É uma família de dois adultos e uma criança pequena. Quando fui morar no prédio e me dei conta de que tinham o costume de mover móveis depois das 22hs, cheguei a pedir que parassem. A primeira vez fui até a casa deles, quando fui bem recepcionada pela esposa, que me garantiu que lá não se fazia barulho por causa da criança recém nascida. O problema persistiu e da segunda vez não cheguei a subir ao apto deles, mas tarde da noite fui até a área, chamei pela esposa, que veio a janela, e pedi por favor novamente que diminuíssem o barulho. Ela pediu desculpas, mas nunca mais tive sossego. Também nunca mais pedi nada a eles.
O marido é o mais problemático, pois não tem hora para berrar num volume que se escuta em qualquer cômodo do meu apto. Ele já é conhecido por piorar a situação quando alguém pede que mude. A mulher também berra, mas menos e apesar de muitas vezes pedir para o marido e a criança (hoje com um pouco mais de 2 anos) falarem baixo, ela mesma faz esta solicitação num volume incômodo, com voz esganiçada. A criança não tem educação, até pq o pai não dá bons exemplos, então ela berra demais, chora por qualquer coisa, a qualquer hora e o pai só consegue controlá-la berrando mais alto, mas geralmente não consegue resultado logo e então berra excessivamente alto, como se fosse atacá-la. É uma violência emocional quase diária. Ou seja é uma loucura que não afeta só aos q estão lá, mas a mim que estou embaixo deles e escuto tudo.
A criança corre a qualquer hora e quase nunca escuto alguém pedindo pra que pare. Atualmente tem outra criança de 5 anos na casa, passando as férias parece, e esta corre tbm junto. Então pode ser a qualquer hora, se as crianças acordam o banzé de berraria e correria dentro de casa começa, sem controle praticamente, e assim tbm começa meu dia. Os mais velhos também pisam forte, a qualquer hora do dia. De manha cedo e a noite é sempre pior, pois é quando eu mesma evito de deixar som com volume que possa sequer se ecutar na área externa.
O mais engraçado é que geralmente o pai coloca as crianças pra dormir por volta das 20hs. Ele parece dormir tbm, pq o apto parece as escuras e fica tudo silecioso. Neste horário a esposa está trabalhando ainda, então quando chega, por volta das 23hs, começam as passadas fortes dentro de casa, as conversas desnecessárias em volume alto que podem até levar a uma discussão. O som da tv tbm fica alto. Isso tbm ocorre pela manhã. Ontem mal deu 6 e pouca da manhã e ligaram uma música em volume que conseguia escutar dentro de casa.
Os passos são fortes demais dependendo do humor deles, porém não tem hora de sossego. Se eles ficam acordados até tarde, é impossível relaxar pra dormir antes, pois andam com passadas de elefante.
Eu até um pouco mais de um mês atrás – conforme o barulho ia aumentando e se fosse entre 8 e 22hs, ligava meu rádio. Quando o marido começava a berrar, eu aumentava. As vezes ele berrava mais alto. Um dia abaixei o rádio repentinamente e na mesma velocidade ele parou de berrar. Ou seja, era pra implicar mesmo. Na frente dos vizinhos ele se comporta como uma dama. Porém decidi parar de ligar o rádio alto pra ver se o problema diminuia, mas nada adiantou. Só me favoreceu a gravar melhor as berrarias excessivas e fora de hora. É uma rotina há mais de um ano. Ligo qualquer aparelho que possua câmera e esteja a mão, dentro de casa, e gravo. Se está dentro da minha casa, creio que não esteja invadindo privacidade, mas registrando a perturbação diária.
Fora o barulho, vez ou outra jogam lixo no meu quintal. A janela deles fica acima do meu toldo, que pus na saída pra área justamente pra ter alguma privacidade quando quisesse deitar na rede ou mesmo estender roupa. Por uma ou duas vezes vi a sombra de alguém na janela deles sacudindo a toalha de mesa ou jogando algo rapidamente. Então é comum achar pequenos objetos como lacre de envelope, palito de fósforo e resto de cigarro, garrafa de iogurte etc. É normal achar cabelo loiro pixaim misturado com poeira. Eu sou morena de cabelo preto liso. Quando eu viajo é pior.
Ah, sim… Já tive problema com este vizinho numa vez que ele resolveu fazer meu toldo e meu telhado como caminho pra ele chegar no apto ao lado do meu, que etá fechado há anos e estava com foco de mosquito. O acordado com o síndico era dele passar pra lá pelo muro do prédio ao lado, mas ele não perdeu a oportunidade de mostrar sua força e prepotência e foi por cima do aparato do meu toldo e pelo meu telhado. Só soube pq meu namorado estava na sala e viu ele passando pelo telhado. Eu estava dormindo, mas se estivesse acordada poderia estar vestida com pouca roupa, que é comum por não haver visão direta pra vizinhança em geral. Eu perdi minha privacidade completamente. Não tenho lei que me auxilie pra isso, pois não tive flagrante dele saindo de seu apto e nem houve dano detectado na hora. Depois fiquei com um vazamento no telhado que gera goteira quando chove, mas não posso provar q foi por culpa dele. A sub-síndica – que mora no terceiro andar, acima deles – é conivente com o problema, pois diz ter pena da esposa e tbm disse em reunião q eles devem sofrer tbm pq o filho dela corre dentro de casa.
Também sofro com o cigarro que ele acende na janela que dá pra minha área. Cheguei a pegar até cinza dentro de casa, mesmo com ela fechada. Um dia, depois de muito tempo sofrendo com o fedor, resolvi acender incenso a cada cigarro fumado ou falatório cedo ou tarde demais. Resolvia as vezes, pois o cheiro incomodava, mas as vezes não adiantava nada. Junto com o rádio, resolvi parar tbm com está reação.
Eu tenho feito muito contato com a administradora do condomínio e com o sindico, mas é tudo muito lento. Parece q nesta semana vai chegar a circular informando sobre a lei do silêncio etc, mas não acredito muito que surta efeito, pois o indivíduo só se mexe quando dói o bolso e alguém o obriga a pagar. Foi assim com o próprio condominio que ele devia há anos e só começou a quitar quando eu mesma liguei pra dona do apto, que mora em Rio das Ostras, e reclamei da subida dele sobre meu telhado e sobre a dívida, que ela achava q já estava sendo quitada. Situação chata, pois eu me exponho e sofro dos dois lados.
Preciso mesmo de orientação… Pensei em colocar uma câmera para ficar direcionada pra cima, assim pegaria qualquer ação de alguém jogando lixo pra fora, tentando novamente pular em me telhado ou mesmo captaria o barulho que eles fazem cedo ou muito tarde. Creio que até mesmo o volume q ele impoe na voz seria considerada perturbadora mesmo em horário normal… Mas tenho medo de ser processada e ainda ter que pagar para esses fulecos se darem bem mesmo eles me deixando estressada todos os dias e cometendo estes mesmos erros sempre.
Só pra complementar, eu vez ou outra escuto algum outro vizinho reclamar dele. Seja pq bate o portão de entra pra corredor comum aos aptos do mesmo bloco ou pq queimou o tapete da vizinha de porta com o cigarro. Ele também fuma bem ao lado da porta e janela do apto dela… Nas duas situações ele só piorou, batendo mais forte o portão e deixando mais sujeira de cigarro no corredor.
Ana, bom dia!
Há uma lei que trata sobre esse assunto. O ideal é que você faça reclamações ao Sindico para que ele tome as providências devidas. ALém disso, já peça cópia da COnvenção do Condomínio para verificar o que lá está determinado. E, principalmente entre com uma ação na justiça para ver o seu direito garantido. Afinal de contas , todos tem o direito ao meio ambiente sadio e tranquilo.
Qualquer outra dúvida, entre em contato: 11 2805-2242