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Ociosidade forçada no trabalho – Assedio Moral
mar
4
2017
Trabalhei em uma empresa por 11 anos em período integral, e nunca tive chance de crescimento. Sempre estive estagnada, porem via os outros funcionários sempre tendo chance de crescimento e melhoria. A mim só restava escutar promessas não cumpridas. Em 2014 a empresa contratou uma pessoa ( funcionário 1) para trabalhar no período da manha ( das 09hs até as 13hs), e com isso me informarão que a partir do dia seguinte, a empresa iria reduzir a minha carga horaria, passando para meio período, pois o \\\”funcionário 1\\\” iria precisar de um computador para trabalhar, e só tinha o que eu usava. Mas que independente dessa contratação, a empresa já estava pensando em reduzir a carga horaria. Porem a empresa nunca efetivou e reduziu de fato a carga horaria, nunca nem sequer efetivou o novo horario de entrada e saida, sempre deixaram essa questão em aberto. Com isso eu tinha minhas manhas livres, mas não podia fazer nada com elas, já que a qualquer momento estava sendo chamada para trabalhar em período integral. Em algumas ocasiões, cheguei a ficar até o final do expediente sem poder exercer a minha função, sentada em uma mesa olhando os outros trabalharem, já que o \\\” funcionário 1\\\”, que ocupava a minha mesa de manha, ocasionalmente fazia hora extra a tarde e por isso continuava na minha mesa. Após 1 ano e meio, a empresa colocou o \\\” funcionário 1\\\” para trabalhar período integral. E com isso passei a ficar semanas sentada em uma mesa, sem poder exercer minha função, na espera do computador ser liberado, já que a empresa ia comprar outro computador. Mas antes que isso ocorresse, a empresa disse que no mês seguinte eu iria trabalhar todo o mês em casa, pois a empresa estava cortando custos, e por isso não iria pagar meu vale transporte. Fiquei trabalhando da minha casa, durante 1 ano. E nesse período a empresa não destinou nenhuma tarefa para fazer. Cheguei a ir até o trabalho ocasionalmente, e notei que eles tinham contratado mais uma pessoa \\\” funcionário 2\\\”. Notei que eu não tinha mais mesa fixa, já que a que eu usava passou a ser do funcionário 1. Me passaram para outra mesa, que logo depois foi ocupado pelo funcionário 02. Das vezes que fui até o escritório, fui apenas para tapar buraco da ausência de pessoal, e assim o escritório não ficar sem pessoas. Via o pessoal trabalhando normal, e eu sempre sem ter o que fazer. Tudo isso foi fazendo eu me sentir muito mal. Cheguei a pensar em pedi demissão. Mas sabia que se pedisse demissão, eu perderia todos os meus direitos trabalhistas. Em casa, por não ter nenhum serviço a fazer, acabava ficando entendiada, o que começou a me causar, agustia, impaciência. Fui descontado essa situação em comida ( engordei 16kg em 1 ano e meio). Fui ficando cada vez mais deprimida, me sentido desvalorizada, inútil. Me senti humilhada, por ver as pessoas com muito trabalho, e eu sempre sem nada, como se a empresa achasse que eu não teria capacidade de fazer nada. Cheguei a escutar piadinhas por estar sempre mais distante do emprego. Enfim, já não aguentando mais essa situação, acabei fazendo uma pesquisa na internet, e vi que muitas empresas deixa o funcionário na \\\” geladeira\\\”, na intenção de fazer ele se estruturar e se demitir, e assim não ter que pagar os direitos trabalhistas. E que situações como essa é caracterizada assedio moral, sujeito a ação judicial. Diante dessa informação, eu resolvi procurar um advogado, para me informar melhor, e assim poder conversar com a empresa. Mas antes que isso acontecesse, a empresa me demitiu. Eles pagaram a rescisão, estou a espera da homologação. Mas mesmo assim eu gostaria de saber se a situação que passei na empresa, seria considerado assedio moral, e se eu ainda posso estar entrando com uma ação judicial, tendo em vista que eu tenho as mensagens que recebi da empresa me informando que eu deveria me manter em casa.
Grata pela ajuda.
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