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Nulidades em Inquerito delegado e investigador parente da vitima ?
maio
19
2012
A seguinte situação:
Art. 157, § 2º Inciso I e II DO CP-, datado de 20/04/2012
Auto de Prisão em Flagrante->Procedimentos Investigatórios->PROCESSO CRIMINAL
Meu primo conhece bastante sobre tablete e produtos eletrônicos.
Um vizinho insistiu por diversas vezes que ele fosse em uma loja e verificasse se os tabletes eram aparelhos dos bons . O meu primo foi até o local e verificou os tabletes , conversou demoradamente com o proprietário da loja que lhe deu um cartão de visita .
Retornou a casa do vizinho, entregou o cartão de visita ao vizinho, e confirmou que os aparelhos eram bons que podia efetuar a compra.
De imediato a irmão do vizinho emprestou o celular do meu primo e ligou para o proprietário da loja dizendo que o irmão iria comprar um tablete em sua loja.
Já era quase noite por volta de 18:00, o vizinho se dirigiu a loja juntamente com um motoqueiro amigo seu , chegando com arma em punho e assaltando a loja , levando diversos tabletes.
Retornou a sua residência e deu um tablete de presente para meu primo , que aceitou o presente.
No dia seguinte um policial civil que é filho do proprietário da loja , localizou meu primo, pelo numero do celular que ficou registrado no bina, quando a irmão do vizinho emprestou o seu celular, e o prendeu juntamente com o vizinho e o irmão do vizinho e o motoqueiro.
A irmão do vizinho foi preso mas, foi liberado , meu primo foi acusado pelo motoqueiro como quem planejou o assalto , e ainda disse que tinha dado um tablete ao meu primo.
No interrogatório o meu primo foi muito torturado pelo policial filho da vitima e confirmou que tinha ganhado um tablete do vizinho.
O meu tio, pai do meu primo , foi em casa e localizou o tablete entregou na delegacia, mas não foi feito nenhum registro da entrega do tablete.
O meu primo esta preso já a um mês , já temos testemunha que ele emprestou o celular para fazer a ligação.
Mas o que ta pegando é o tablete que foi entregue na delegacia e o meu primo confirmou no interrogatório .
Em juízo o meu primo pode mudar a versão dizendo que foi ao local a pedido do vizinho e que não fez a ligação para a loja e sim emprestou o celular .
E negar que tinha um tablete roubado pelo vizinho em sua casa e que seu pai em nenhum momento entregou nada na delegacia.
A policia em nenhum momento fez buscas na casa do meu primo.
Enquanto que na casa de outros réus fez buscas , encontrando diversos aparelhos do roubo
Temos informação que em juízo o ,vizinho, assaltante ira negar a participação do meu primo .
Ainda não sabemos a versão do motoqueiro , que mais acusou meu primo.
Obs: O Vizinho e o motoqueiro já tem vários processos pelo mesmo crime de roubo.
Obs: Meu primo é réu primário, tem bons antecedentes.
O meu primo tem chances de ser inocentado ?
Obs: O policial filho da vitima disse que o delegado é sobrinho da vitima.
Esse inquérito pode ser nulo, por falta de imparcialidade?
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Fernandes,
isso não configura nulidade de inquérito e seu primo tem chances sim de ser inocentado, vai depender das declarações dos outros indiciados, bem como desta testemunha que arrumou, em juizo deve dar a versão verdadeira dos fatos.Deve entrar com pedido de liberdade provisória e se negado entrar com Habeas Corpus.
Espero ter ajudado e caso necessite estou a disposição.
Att,
Luciano Rodrigues
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