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A 08 anos atrás conheci uma pessoa, fomos morar juntos, eu tinha uma filha com 07 anos, de outro relacionamento. Decidi me separar, pois ele me agredia fisica e verbamente, aparecia na casa dos meus pais para fazer escândalos, para eu voltar com ele…. logo descobri que estava grávida. As ameaças, as brigas, nunca pararam. Uma determinada vez ele chegou a nos trancar dentro do quarto para que eu não fosse visitar meus pais, ele simplesmente trancou o quarto com a chave e jogou pela janela, estando ele, eu e minha filha dentro do quarto, percebi que ele não era apenas agressivo, não era normal… só conseguimos sair de lá por que passei minha filha pela grade da janela… hoje ela tem muito pavor dele…
Quando isso aconteceu, fiz o primeiro BO.
Depois disso ele sumiu por um tempo, foi quando meu filho nasceu. Registrei a criança apenas em meu nome, devido as dúvidas quando a possíveis agressões dele a todos nós. Ele apareceu alguns dias depois, disse que estava em Goiânia (moro em SP) e que por isso ele não apareceu. Ficou louco quando disse que já tinha registrado a criança.
Ele tornou a me ameaçar, aparecer em casa e dessa vez tentou arrombar a porta da minha casa, uma pessoa que passava pela rua chamou a polícia, eu também. Abri um BO e ele foi detido, Lei Maria da Penha. Tanto eu, quando os PM’s e o Delegado conversamos com ele, que ele deveria procurar seus direitos de pai na justiça, mas para mim em particular ele disse que queria a família, todos juntos. Aquietou por mais um tempo, sumiu.
Apareceu um tempo depois, se dizendo mudado, fazendo tratamentos com remédios, esta “religioso”, parecia mudado. Acabamos voltando, ele estava muito bem… então nos casamos… Mas dias após nos termos casado, tudo voltou novamente, aquela possessão, o ciúme doentio… Avisei que não suportaria isso, e resolvi me separar de vez. Ele chegou a tentar agredir pessoas da minha família além de mim, quando esta me acompanhou para tirar minhas coisas da casa (minha, que eu aluga em meu nome, pois sempre fui independente).
Resolvi ir embora daquela cidade, aluguei uma casa em outro lugar, arranjei o trabalho e fui. Jamais ele entrou com o reconhecimento do filho, muito menos me ajudou com as despesas.
Passado algum tempo ele me procurou, eu o tratei bem, até tentei arranjar emprego para ele aqui nesta cidade, meu chefe se dispôs a ajudar, comecei a ver uma casa para comprar, e talvez ele vir morar com a gente, sempre pensando no meu filho, nunca quis separá-los. Mas de uma hora pra outra ele disse que não viria e não apareceu mais, estava perto do aniversário do nosso filho, tudo comprado, nem pra isso ele veio. Sumiu de novo.
Agora, 03 anos depois ele me aparece, mais uma vez estou sendo paciente, expliquei pra ele que dá pra fazer o reconhecimento de paternidade por escritura pública coisa e tal, isso foi em janeiro, sempre ele dizia que iria fazer… até hoje, meu filho está com 06 anos, ele nunca me ajudou com nada, nada mesmo, cuido dele sozinha. Agora no começo de julho perguntei se ele iria fazer o registro, ele disse que mais no final do mês.
Mas essa semana ele me ligou dizendo que vai me processar por eu não deixar ele ver o filho, por não ter o deixado registrar a criança, várias mentiras descabidas. Outro problema, ele mora a cerca de 120 km da minha casa e quer que a guarda seja ‘compartilhada’, mas ele não tem rotina, regras, trabalha autônomo, na hora que dá, então aparece aqui em casa a hora que bem quer. Não tenho mais paz, pois nunca sei como ele está, se poderá estar agressivo. às vezes ele chega a ligar 15 vezes seguidas, seu eu não estou e não atendo, fica bravo e já pergunta onde eu estava (ele não faz mais parte da minha vida). Muitas destas eu estou no trabalho e quem está em casa é minha filha (do 1º relacionamento), hoje com 14 anos, não consigo mais trabalhar em paz sem me preocupar.
Sou uma pessoa idônea, tenho cargo público, moradia fixa e própria, conduta impecável, justamente para preservar meus filhos comigo…
Ele pode me prejudicar? Vou ser responsabilizada por ele não constar no registro? Ele pode aparecer na minha casa a todo tempo, sem horários combinados?

em: Divórcio e Separação Perguntado por: Roberta_rm [4 ]