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Divida de emergência hospitalar
nov
15
2015
Minha mãe perdeu a visão do olho direito em Abril de 2015.. Fomos então a uns 4 oftalmologistas e nenhum achou o problema. Um deles pediu a minha mãe q fosse urgente a um oftalmologista pois o problema poderia estar no cérebro. Minha mãe então foi a um neurologista q pediu uma ressonância magnética do crânio. Ela fez o exame e o resultado ela foi buscar no dia 16/06. Minha mãe, no dia 08/06 foi pro SUS pra conseguir um neurologista do SUS mas marcaram o neuro pra ela pro dia 23/06. Como eu estava com o resultado do exame no dia 16/06 e minha mãe estava já cega de um olho e me informou a a penas poucos dias antes q também havia sentido formigamento no braço e dor no pescoço fiquei desesperada achando q minha mãe poderia estar com início de um AVC, decidi não esperar pela consulta do SUS q se daria no dia 23/06, peguei este exame e fui direto na emergência do Hospital São Camilo do Ipiranga, para q a médica ou o médico visse o exame, pois eu tinha o dinheiro para pagar a consulta e o pronto socorro q deu em 4712 reais e q estou pagando em 12 vezes até hoje com cheques emprestados do meu tio pois nem cheque eu tinha. Chegando lá a médica abriu o exame e disse para mim e minha mãe q minha mãe tinha um aneurisma cerebral gigante e q teria q ser internada no quarto o mais breve possível e provavelmente poderia passar por cirurgia na cabeça. Eu desesperada e sem escolha, assinei o contrato de serviços médico hospitalares sem ter pra onde correr. A médica então pediu q aguardássemos na sala ao lado para imprimir os papéis da internação. Só q enquanto aguardávamos minha mãe passou mal e foi levada as pressas ao pronto socorro onde foi constatado q o aneurisma dela se rompeu e ela foi levada as pressas direto para a UTI do hospital particular São Camilo q eu só depois vim saber q não tinha convênio com o SUS. Enquanto minha mãe estava bem, nem a médica e nem ninguém do hospital me apresentaram nenhuma tabela
de preços sobre oq poderia ser cobrado. Assinei no desespero sem saber quanto eu iria pagar. Minha mãe permaneceu na UTI por 17 dias e faleceu no 18º dia. Durante a internação dela eu pedi transferência pro SUS e os médicos não permitiram devido ao grave risco de morte q ela corria. Minha prima também pediu transferencia e não conseguiu. A divida então foi correndo em meu nome e ficou em 461 mil reais de UTI, procedimentos médicos, materiais e exames. Acontece q eu não vou poder pagar isso e o hospital ameaça me processar. Eles já passaram a cobrança pra uma empresa terceirizada de cobrança. A minha maior preocupação é q minha mãe tinha uma casa de herança, a qual 2 irmãos dela e 2 sobrinhas são herdeiros. Meu pai tem duas casas no nome dele q eu entendo q minha mãe tem a parte dela, pois eram casados com comunhão de bens. A casa em que eu moro com meu pai é dele e de mais 3 irmãos dele. No total são 4 casas. A q eu moro com meu pai q é dele de
herança e dos 3 irmãos, a da minha mãe q também é herança dela junto com 2 irmãos, e as duas q meu pai comprou quando trabalhava q minha mãe também tem parte por causa do casamento. O q poderá acontecer?? Tenho chances de ganhar o processo já q a culpa da minha mãe ter caído lá não foi minha? Já q honrei com o compromisso de pagar a consulta e o pronto socorro?? Outra coisa é q o contrato de serviços hospitalares está em nome de minha mãe como paciente e também como responsável, com o cpf dela, rg e tudo, mas as cobranças estão vindo no meu nome. O que poderá acontecer?? posso ter todos esses bens penhorados e ficar só com a casa em que vivo sendo q quando eu trabalhava eu só ganhava o salário mínimo??? Aguardo uma resposta de vcs.
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pela lei, como você não tinha manifesta possibilidade de se recusar trata-se de ato anulável pela coação, já que ou arca com valores absurdos ou vê a mãe morrendo.
Recomendo que ajuíze uma ação para anular o débito e pedir danos morais.
Se quiser estou em sp e posso ajudar.
Thiago Alberto N. Policaro
Advogado – OAB/SP 350.913
E-mail:[email protected]
Whatsapp:(11)9.9117-3169