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Ameaça, Assédio Moral e Assédio Sexual
set
13
2014
Trabalho com um homem há um ano e meio, aproximadamente, e no início de nosso contato, tivemos um envolvimento muito rápido. Assim que soube que ele não queria nada sério, além de perceber nele certa agressividade, rompi qualquer possibilidade de nos encontrarmos novamente.
Apesar disso, mantive a amizade e o respeito por ele. Afinal, nada nos impedia de termos amizade e coleguismo dentro da empresa. Mesmo assim, ele sempre demonstrou essa agressividade em brincadeiras e, apesar desse comportamento, permaneci como sua amiga e colega.
Semana passada, ao fazer alguns cálculos para o meu chefe, descobri que esse homem escondia dados importantes, fazendo a empresa perder dinheiro. A partir desse dia e dessa descoberta, ele passou a me ameaçar.
Sempre que estamos a sós, ele diz, em tom de brincadeira, que vai me pegar, vai me bater etc. No entanto, como ele usa o jeito brincalhão, nunca considerei como uma ameaça de fato, apesar de me sentir mal com essa situação. Mas esse conformismo permaneceu até que ele definitivamente me faltasse o respeito.
Ele fez menção ao meu corpo e me assediou num momento em que estávamos sozinhos. Em seguida, eu respondi que mais uma palavra, chamaria a polícia. Por fim, ele retrucou que “antigamente você não era assim”, fazendo memória ao curto envolvimento que tivemos ano passado.
Neste momento, senti asco dele. Vi-lhe a falta de caráter e o quão perigoso ele pode ser para mim.
Desde então, estou aflita em busca de orientação. Já li a respeito do boletim de ocorrência, mas não sei se esse é o modo mais indicado de começar a solucionar o problema.
Conto com a orientação dos que estiverem disponíveis e, agradeço imensamente.
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Olá, Sra Louyse.
Ele tem algum grau de hierarquia com a Sra?
Se a informação que a Sra obteve sobre o desvio de dinheiro era sua obrigação funcional você tem que falar na empresa a verdade.
Geralmente nestes casos a empresa não entende muito bem se a Sra registrar ocorrência sem o conhecimento deles. Acredito que se ele não for seu superior imediato eu indicaria uma conversa com seu superior para que o mesmo mude a Sra de departamento, alegando um problema no convívio, caso isto seja impossível e queira uma ajuda de advogado para intervir no caso fico a sua disposição.
Leonardo Coutinho
OAB 351201/SP
E-mail: [email protected]