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Sou ameaçada pelo meu pai, o que fazer?
out
22
2012
Moro com meu pai, minha mãe e meu filho tenho 23 anos e independente nunca precisei deles para o sustento do meu filho, moro com eles por que não tenho para onde ir meu pai desde pequena me agride só que depois que eu tive meu filho nuca mais abaixei a cabeça para ele ele vive me ameaçando de morte hoje ele tento me agredi por tentar educar meu filho da minha forma e me ameaçou de morte meu irmão e minha mãe não quer que eu de queixa não policia o que fazer temo pela minha vida pois sei se algo acontecer comigo meu filho ira pra rua
Resposta #
Se mesmo com os esclarecimentos acima sobre Sou ameaçada pelo meu pai, o que fazer?, ainda continua em dúvida, favor utilizar o campo de resposta abaixo para questionar melhores explicações, assim terá 90% maior chance de resposta. Se procura um advogado específico para o caso concreto, recomendo acessar consultoria de escritorios de advocacia.
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Boa noite Cris1989. Lí seu relato e compreendo a sua necessidade. Primeiro gostaria que você entendesse que hoje, há diversos modelos de famílias e entre eles está exatamente o modelo da sua: pai, mãe, filho com filho(s) sob o mesmo teto. Isto é comum no mundo atual. O importante é a relação de respeito entre todos os membros desta família e ainda que hajam diferenças de todas as ordens: como escolaridade, formato de criação, gostos e costumes, há que se preservar de alguma maneira os vínculos entre os diferentes entes: amor de pai, mãe, irmãos. Percebí que a agressão de hoje se deu por causa da forma que você encontrou para educar o seu filho. Está implícito (escondido demais… n entendí como você quis educá-lo: se através das palmadas ou da correção verbal). Sempre sugiro a correção verbal… o diálogo é a melhor maneira de educarmos os nossos filhos; mesmo que a nossa vontade seja a de agredi-los. Somos humanos. Erramos. Comece a orientar o seu filho a partir do diálogo e perceba o comportamento do seu pai. Vá alterando também o formato de tratamento para com ele. Neste momento percebemos se houve ou não a quebra dos vínculos afetivos. Peça ajuda a Assistentes Sociais de Centros de Referência Especializados ou Núcleos de Integração Cidadã instalados nos bairros de diversas cidades do Estado de São Paulo. Preste atenção: Agressões físicas, ameaças, podem sim ser resolvidas mediante a justiça, porém considere que o diálogo e o respeito mútuo devem fazer parte de todas as situações em família. Há situações que são reconhecidas como “afronta” e acabam por perpetuar a violência em família. Repito: peça apoio aos núcleos de cultura de paz das Vigilâncias em Saúde. Em alguns locais há profissionais especializados em orientações que fazem a diferença na nossa vida e no nosso futuro.
Abraço. Pense.