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Um rapaz de 20a foi na casa do chefe após uma confraternização da equipe de trabalho pq ele iria trabalhar no periodo noturno e essa casa era a mais proxima do trabalho, foi o chefe quem convidou que é gay assumido. Lá o chefe deu vinho e vodka para o rapaz que depois de um tempo acabou revelando ser gay e ter namorado e foi dormir para poder trabalhar, momentos depois ele acordou, o chefe começou a assediá-lo, primeiro fazendo-o chupá-lo e o rapaz tirava a cabeça e dizia q não queria, depois tentou chupar o rapaz, q tb tirou a cabeça dele, em seguida ficou perguntando pra ele se ele queria q o penetrasse e o rapaz acabou dizendo sim. A penetração durou menos d um minuto, mas o rapaz gozou pq se masturbou e assim q gozou, saiu e foi tomar banho com a porta fechada onde chorou copiosamente se achando um lixo. Todas as tentativas do chefe foram rechaçadas por mais de uma vez, no entanto, o rapaz percebeu que só poderia se ver livre se deixasse completar o ato. O chefe disse que isso não foi nada, que não era pra contar pra ninguém. Hoje o rapaz está abalado psicologicamente, tem medo de encontrar com o chefe, tem medo de represálias do local que trabalha e não quer que ninguém do trabalho fique sabendo. Decidiu não procurar ninguém do serviço para relatar o ocorrido porque se acha culpado por ter falado sim graças as insistências do chefe, embora ele estivesse ainda sob efeito de bebida alcoólica e sem conseguir se livrar do agressor que é fisicamente avantajado. Ele foi embora do apartamento do chefe, achando-se um idiota e sentindo nojo de si mesmo, tirou o turno de serviço dele chorando e tem receio das consequências. Que tipo de providência devo tomar, principalmente para não expô-lo mais ainda. Existe algo na lei trabalhista que possa protegê-lo? Mesmo ele tendo dito sim pode ainda ser caracterizado um crime de estupro?

em: Direito Penal Perguntado por: raphael.kpmg [2 ]